Os bancos centrais de algumas das principais economias da América Latina, como Chile, Colômbia e México, indicaram nas últimas decisões de política monetária um arrefecimento na velocidade do ciclo de flexibilização monetária, em um sinal de que o espaço para cortes de juros na região parece mais próximo do fim.
A mudança de ritmo vem no momento em que esses países se deparam com um desafio comum: a incerteza causada pela política comercial do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Dois questionamentos que permanecem é se o impacto das tarifas será desinflacionário e como os bancos centrais irão responder à incerteza e à possibilidade de uma desaceleração da atividade.
Para a economista-chefe da Galapagos Capital, Tatiana Pinheiro, o comportamento do câmbio será determinante para a dinâmica de preços dos países latino-americanos. Na teoria, diz ela, o impacto das
tarifas pode ser desinflacionário em países como Chile, Colômbia e México, e o comportamento dos preços deverá refletir o modo com que as tarifas irão afetar as moedas e o crescimento econômico.
“O pano de fundo para esses bancos centrais é de que, provavelmente, o efeito líquido das tarifas será desinflacionário, considerando o desempenho das moedas emergentes frente ao dólar”, afirma, destacando o enfraquecimento da moeda americana.
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