Alguns lugares têm o poder de redefinir a forma como olhamos para o mundo — e para o nosso trabalho.
As Ilhas Galápagos são assim. Um arquipélago único, onde cada espécie, cada detalhe, existe porque está conectado a algo maior.
Estar ali, onde Darwin observou que a sobrevivência depende da capacidade de se adaptar, foi mais do que uma viagem. Foi revisitar a origem da Galapagos Capital e a visão que move nosso fundador, Carlos Fonseca, desde o início: fazer a evolução da forma de fazer banking, criando melhores condições para os dois lados — o tomador e o credor — conectando quem precisa de capital com quem tem capital para investir.
Na natureza, nada prospera isolado. E no mercado de capitais não é diferente. Esse é o nosso ecossistema: saudável, interconectado e em constante movimento.
Durante a expedição, percebi que resiliência não é resistir a qualquer custo, mas ler o contexto, se adaptar e se posicionar de forma consciente. Presença, aqui, significa estar atento ao que sustenta o sistema e enxergar o que está mudando antes que se torne óbvio.
É essa leitura que nos permite criar soluções sob medida, respeitando a origem e a história de cada cliente, mas abrindo novas rotas para o futuro. Porque evoluir não é mudar tudo — é preservar o que importa e transformar o que precisa ser diferente.
Galápagos me lembrou que, assim como na natureza, no mercado só prospera quem cria conexões que geram valor de forma sustentável.
E é exatamente isso que nos move todos os dias.
Por Rebeca Nevares, Sócia e CMO da Galapagos Capital.