A inflação brasileira segue resistente, mesmo com a política monetária altamente restritiva — Selic em 15% a.a. e juros reais ex-ante em 9% a.a. A demanda interna, especialmente o setor de serviços (responsável por 60% do PIB), mantém-se aquecida e explica boa parte do desvio do IPCA em relação à meta.
O estudo mostra que, segundo a decomposição dos choques no IPCA, a pressão de demanda ainda é elevada, mas começa a dar sinais de arrefecimento. A expectativa da Galapagos Capital é que a Selic permaneça em patamar alto até o fim de 2025, com um ciclo de cortes iniciando em dezembro, levando a taxa para 14,50% ao final do ano.
A análise, liderada por nossa economista-chefe Tatiana Pinheiro, utiliza um modelo VAR estrutural para avaliar a contribuição dos choques de demanda, oferta e política monetária no comportamento da inflação.
Leia o estudo completo:
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